Trigo: setor discute alternativas para ampliar escoamento e liquidez no RS

Na última semana, a Câmara Setorial do Trigo da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul se reuniu com integrantes da cadeia produtiva do estado para discutir apoio à comercialização do trigo da safra 2024/2025.

O encontro ocorreu após a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciar a aquisição de até 200 mil toneladas do grão via Aquisição do Governo Federal (AGF), permitindo que produtores gaúchos vendam o trigo diretamente ao governo federal.

A decisão da Conab, no entanto, gerou reações entre operadores do mercado. O diretor-geral da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), Cesar Henrique Bernardes Costa, manifestou preferência pelos mecanismos Prêmio para Escoamento do Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). Segundo ele, essas ferramentas são mais vantajosas que o AGF, pois “permitem o escoamento de uma quantidade muito maior do grão, beneficiando um maior número de produtores”.

Costa aponta ainda que o AGF apresenta limitações como a necessidade de armazéns credenciados, custos elevados de estocagem e dificuldades de revenda.

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